sábado, 26 de junho de 2010

A Força de Fé

Hoje estive novamente visitando os desabrigados das chuvas aqui em Alagoas. Ontem visitei Rio Largo e já havia me surpreendido pela devastação das águas! Mas hoje eu realmente fiquei chocado...
Logo cedo fui em direção À Branquinha, chegando na cidade cruzei com o Governador Teotonio Vilela saindo jpa da cidade, estava eu com donativos e recebi um "obrigado por ME ajudar" do Governador do estado... Satisfeito por saber que existe um governo operando em conjunto com os municipios!
Em principio fui preparada para encontrar destruição e tristeza no semblante da pessoas. Mas o povo de Branquinha me surpreendeu! Não a tal 'matutice' que é o hábito costumeiro do povo interiorano de ficar matutando,quer dizer,observando o serviço do outro... Pel contrario, todos estavam em ação, recolhendo e separando alimentos, roupas, material de limpeza, higiene pessoal, produtos de cama mesa e banho, e até, brinquedos, o que me chamou atenção. Enfim, as pessoas estavam egajadas em sua própria reconstrução, evocando o espirito empreendedor e guerreiro do meu povo Alagoano.
Vi carros e caminhões de todos cantos do estado e do Brasil, um caminhão da Defesa Civil do estao de São Paulo participando da logística e integração da equipe...
A Prefeita Renata(cujo nome significa Reínicio,recomeço,renascimento) em seu desespero latente e visivel, estando cuidando da organização das ajudas e pensando já na Nova Branquinha!
Enfim, entrando na cidade primeiro impaco era ver as casas em pé, todas firmes na entrada principal, só que com a 'linha d´agua' beirando o teto, vimos cadeiras e mesas nos tetos das casas,até roupas! A Delegacia simplesmente escureceu sua parade branca de cal...
Só que ao entrar no centro da cidade uma imagem me chocou...
Vi um vão livre! Ruínas, casas pelo rodapé,literalmente,trilho do trem virado...Não existe mais cidade! Quarteirões arrasados, apenas estando intacta uma Igreja com paredes de azulejo!
O exército nas ruas tomando conta da regiã num verdadeiro estado de sítio,eu que sou pouco emotivo confesso o breve lacrimejo!
Na volta, Murici... Entramos na cidade em busca da igreja para entregar donativos, na parte alta tudo okay, comércio pulsante e nadda afetado... Até que de repente foi apenas cruzar o quarteirão da Avendia Olavo Calheiros que encontrei outro vão, 2 mil casas no chão, postes e fios abaixo, ruas partidas ao meio e um semblante de conformismo do povo Muriciense! Ao fundo da cidade devastade,na esquerda,em frente ao Instituto Murici,a Igreja amarela de Santo Antônio de pé , firme como uma rocha... De certo que a tragédia prenunciada não abalara a fé deste povo!

As igrejas são abrigos,pontos de coleto e distrbuição de donativos...

A força da fé fez com que nosso povo já começasse a reconstrução dessas terras!

Avante Alagoas, estrela radiosa voltará a brilhar!

É tempo de reconstrução...

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